domingo, 27 de setembro de 2009

Precisamos Parar!

Parar para olhar ao nosso redor e ver coisas que estão ali todos os dias, mas, que nos passam despercebidas como aquela criança no estacionamento aprendendo com o mundo ao invés de uma sala de aula, o velhinho no banco da praça sem ter a quem contar suas histórias, a menina no semáforo mendigando umas esmolas, ou aquela outra na esquina precisando vender o corpo para comer, e aquele cara no botequim, desocupado enfiando a cara na cachaça para esquecer seus problemas. Às vezes parece até que essas figuras fazem parte da paisagem, e se tornam tão corriqueiras que já não nos preocupamos com elas, ate porque, é bem mais fácil fazer de conta que tudo isso é normal, e que não temos tempo para tentar mudar algo. Afinal, “a culpa é do sistema!”, e quem faz o sistema? Quem elege os caras que vão fazer parte, ou, que irão ser o próprio sistema? Porque não temos a hombridade de assumir a parcela de responsabilidade que nos é devida? Admiti-lo é mostrar que temos o poder de mudar e encontrar a coragem de olhar de frente o problema, e se aperceber de cada causa. Particularmente, tenho a convicção que o grande vilão é o desemprego, que esmaga a integridade moral, aniquila a auto-estima e subjuga o individuo, mas, disso só “saberemos” quando sentirmos na pele, pois, a preocupação do homem com o social é do tamanho do seu calo, como diz o ditado, cada um sabe onde o sapato aperta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

jack-johnson!!

D+
Este aqui, pra quem não sabe, é Jack Johnson. Além de lindo ele é dono de uma voz incrívelmente maravilhosa que faz qualquer pessoa levitar, seu estilo musical é o surf music que, espero, não ser descartável, pois, a sonoridade é demais.
Uma dica para conhece-lo musicalmente?
Cocoon ... escuta essa ae!

domingo, 13 de setembro de 2009

A Era da Barbarie

D-
...Demorei a crer nisso, mas, pessoas na Dinamarca fazem uma matança anual de golfinhos apenas para manter a tradição onde reza que os jovens só se tornam homens quando participam dessa barbarie. Fui dar uma espiada no assunto e pude verificar que não é só alí que isso acontece, mas também, no Japão, e por incrível que isso possa parecer, aqui no Brasil também. O IBAMA descobriu, só num barco, 83 golfinhos mortos em redes de pesca no Amapá.   Como podemos dizer que estamos mais civilizados se nem ao menos podemos cuidar do mundo em que vivemos? Sinceramente, isso me entristece, mas, não me tira a vontade de ver a vida vencer. Temos que fazer alguma coisa, não podemos nos calar diante de tamanha loucura, façamos algo AGORA enquanto ainda ha vida neste planeta.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Licença,..é Pra Falar da Vida!

Sou egoísta, quero a minha felicidade e daí? O que há de errado nisso? Por que essa construção de que temos que pensar primeiro nos outros e depois em nós mesmos? Afinal, se cada um se detivesse a sua própria felicidade, não precisaremos orar aos céus para implorar pelo outros, acredito demais que somos o resultado de nossas escolhas. Porém, existem momentos que tudo acontece parece que o mundo conspira contra mim, coisas que fogem, não ao meu controle, mas as minhas possibilidades, ai me pergunto, onde errei? Odeio o pensamento que insiste em se manter em minha mente...”por que só os bonzinhos se fodem?” nesses momentos entendo perfeitamente como um individuo normal se torna repentinamente um delinquente, assassino, trambiqueiro, etc. Só não encontro resposta satisfatória para crimes hediondos como o estupro, a selvageria do aliciamento que sub-julga o ser humano, muitas vezes por uma questão social, ou seja lá qual for. A verdade é que os ricos estão cada vez mais ricos porque vivem da miséria de seus subordinados. Os empresários subtraem de seus “colaboradores” os míseros vinténs que os mantem vivos e que jamais pagam as inúmeras atividades e horas trabalhadas, mas, é incrível perceber que é, exatamente assim, que a grandessíssima maioria se torna rico de um dia pro outro. Passando por cima de qualquer coisa, até mesmo da vida. Parece que esta se torna descartável em função dos interesses daqueles “psicopatas” que visam apenas a ostentação de seus carrões ou mesmo do pó "nosso" de cada dia, e por isso, matam, exterminam da face da terra aqueles que querem trabalhar sem depender unicamente deles, como assim fizeram com o Reginaldo, vendedor ambulante que foi morto dentro de um shopping e depois colocado dentro de um carrinho de lixo. Quanto vale o ser humano? Quanto vale uma vida?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Fala Natureza!

D+
Andei por algum tempo à procura de amigos, conhecidos e parentes que deixei em minha terra natal há muitos anos atrás, mas semana passada, tive o prazer de conseguir manter um contato direto com o amigo (posso chamá-lo assim) Neuber Uchoa, compositor e cantor roraimense que anda difundindo a cultura dos povos indígenas pertencentes, principalmente, àquela região, como também, um movimento cultural chamado Roraimeira que ainda vou me inteirar para poder falar com propriedade, mas, sei que esse camarada tem um som muito maneiro estilo MPB Raiz. Estou muito feliz, principalmente, pela possibilidade de trazê-lo para espalhar seu canto aqui pelas bandas dos Potiguares e Monxorós.

D-
Incrível como a natureza está a cada dia mais estressada com o homem e o modo como é tratada. Todos os dias vemos nos noticiários a sensação de que o mundo está mesmo vivendo um caos, e nós não nos damos conta. Vemos as noticias de catástrofes, de sofrimento humano, de revolta oceânica, ira tempestiva dos ventos, castigo solar, e parece, que vemos tudo isso como fatos isolados, mas não é. Estamos tendo a resposta da natureza de todas as vezes que a fizemos calar, que a decapitamos, que a esquartejamos, que a sufocamos, que a interditamos, que a ignoramos sem que a mesma nunca tenha nos ignorado, nem mesmo agora...tanta ira se justifica. Só me resta lamentar pelos que, aparentemente inocentes, sofrem com tamanha revolta. Fica aqui minha solidariedade aos que, esta semana, sentiu na pele a transformação de uma “suave brisa” em “ventanias avassaladoras”.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Relações e relações!

D+
A presença da Senadora Marina Silva no programa do Jô. A mulher tem uma história de vida linda demais, exemplo para todos que vivem numa situação de desvantagem social.
Formada em História (isso temos em comum) e vinda de uma família de seringueiros, depois de ter passado a vida toda olhando para a problemática do povo amazonense, hoje, ela defende não só a Amazônia, mas a vida do planeta.


D-
Fiquei abismada com a entrevista de uma senhora no Jornal Hoje discorrendo a respeito de um tema que já citamos aqui: Internet e Educação, porém, no âmbito das relações. Ela se pronunciou a favor de tudo isso. Mas sinceramente, não sei como serão as relações daqui pra frente..imagino que serão frias. Vejo muitas vezes que as pessoas passam horas no computador trabalhando, resolvendo problemas pessoas, e.....namorando. Tudo bem que de fato, a internet aproxima pessoas distantes, geograficamente falando, isso é uma grande vantagem porque podemos compartilhar experiências, informações culturais e tal e braw, mas, que isso se restrinja à necessidade imposta pela dificuldade de estar junto, que isso não se torno um vicio, e que esse vicio não traga a acomodação, porque, nada substitui a vivencia concreta, a emoção de ver acontecer, o calor das mãos, o sentido do olhar..a energia que a química, entre a pessoa que doa e a que recebe, deixa fluir no ar. Vimos, na reportagem, que duas amigas que moram no mesmo condomínio fofocam e fazem trabalhos escolares pela internet. Ou seja, estão acomodadas e por isso acabam mantendo todas as suas relações através de um computador, o que torna as relações robotizadas, mecânicas, aparentes. Disso nós temos culpa, criamos uma geração de pessoas acostumadas a ter tudo nas mãos com um mundo de informações que nem elas mesmas sabem utilizar. Não se tem mais a vontade de aprender para ter conhecimento, mas sim, e apenas, para entrar no mercado de trabalho e com isso ganhar uma grana e se assegurar de um futuro bacana. Com isso, teremos adultos competentes em sua área de atuação, porém, frustrados sem saber lidar com sua emoção.